Espelho meu, espelho meu….
Nestes dias alimento a esperança
de ouvir palavras que soem puras e verdadeiras para todo sempre, não se
tratando apenas de agradar no momento em que se julgam essenciais.
A verbalização é o desafio da
conquista. A conquista de ser, ser aquilo que sempre se sonhou ter.
Ter não é ser de facto!
Mas ser? Ser deverá
significar a imagem de ter, ter bom senso, ter a credibilidade de tudo o que se
é, é-o independentemente do que se tem.
Acerca da imagem que se quer conquistar,
muitos são os espelhos que dependendo da sua posição a imagem irá sempre
refletir o que se é.Simples exercício este, permitindo o reconhecimento da
própria imagem e a agregação de outros elementos que determinam a compreensão
de uma identidade, julgando-se com esta o domínio de tudo o que nos rodeia.
Porque o que nos rodeia é que nos
dá essa identidade, escusando pensar numa sem outra, apesar de outros pensarem que em seu redor apenas interessa a sua imagem!