sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020





AnnAC'erca de... 

- “Auuuuu”, ouviu-se a uma certa distância. Reconhecida a sua vocalização, sob o silêncio do crepúsculo acorde-se na expetativa de a observar. Ei-la deslizando como a chama por entre os troncos das árvores assentes nos recortes daquele maciço rochoso!
 No imaginário recorde-se a astúcia que a raposa transporta, sim,” és esperta como uma raposa!”, a expressão tantas vezes escutada.
 No mistério da raposa, inale-se o sabor daqueles cogumelos silvestres, os cantarelos, escondendo na sombra o veludo preto dos pés da raposa. Satisfeita, procura acomodar-se enrolando-se sobre a cauda põe a descoberto uma colónia de umbigos de vénus. Nem a propósito, uma delícia dos” almoços” de faz de conta de infância!





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