domingo, 1 de março de 2020


annAC'erca de ...




-Ufa! - entre-se e deixe embalar-se num sono descansado.
O descanso confiava, ali, as imagens colhidas no retorno da visita à fórnea. Na descida, vislumbra-se aquele socalco e com ele o escutar do curso da água trazida na corrente da queda natural desta depressão. Ao lado um campo aberto pleno de vegetação rasteira pintalgado por margaridas e dentes-de-leão nas clareiras dos zambujeiros quase que deixando escapar a presença dela. Agachada, de orelhas longas e baixas, a lebre camuflada seria descoberta pela vivacidade do amarelo em sua boca, uma flor em vias servir de alimento. Da aproximação a ela, a fuga em “sprint”, revelava o desenvolvimento das suas longas pernas essências para uma fuga rápida. Nada havia a temer, apenas curiosidade na beleza da sua pelagem, amarelo-acastanhado fofo ao toque sem lhe tocar! Era verão, e a curta duração das noites havia permitido este registo diurno.
Desperte-se deste sono, e sem fugacidade procure o assento agora com outra cena de fundo: o outro lado do vale, do castelejo e da fórnea!
Mais tarde, mais tarde suba-se na imersão de um merecido banho.





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