annAC'erca de ...
-Ufa! - entre-se e deixe embalar-se num sono descansado.
O descanso confiava, ali, as imagens colhidas no retorno
da visita à fórnea. Na descida, vislumbra-se aquele socalco e com ele o escutar
do curso da água trazida na corrente da queda natural desta depressão. Ao lado
um campo aberto pleno de vegetação rasteira pintalgado por margaridas e
dentes-de-leão nas clareiras dos zambujeiros quase que deixando escapar a
presença dela. Agachada, de orelhas longas e baixas, a lebre camuflada seria
descoberta pela vivacidade do amarelo em sua boca, uma flor em vias servir de
alimento. Da aproximação a ela, a fuga em “sprint”, revelava o desenvolvimento
das suas longas pernas essências para uma fuga rápida. Nada havia a temer,
apenas curiosidade na beleza da sua pelagem, amarelo-acastanhado fofo ao toque
sem lhe tocar! Era verão, e a curta duração das noites havia permitido este
registo diurno.
Desperte-se deste sono, e sem fugacidade procure o
assento agora com outra cena de fundo: o outro lado do vale, do castelejo e da
fórnea!
Mais tarde, mais tarde suba-se na imersão de um merecido
banho.
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