segunda-feira, 30 de março de 2020


annaC’uarentena|day 15
30 março 2020

Uma linha simples pintada com pincel pode-nos levar à liberdade e à felicidade.
De Joan Miró, a expressão inata dos traços espiralados, instintivamente a cor atribuída sem valor representativo de qualquer objeto ou realidade, apenas o prazer da liberdade do movimento, o prazer de riscar num registo de criação da sua própria vontade e liberdade. No momento um encontro com a felicidade!
Como propósito das nossas vidas, a felicidade é buscada em todos os registos vitais que uma qualquer sociedade aspira. Não deixa de ser curiosa, porém, a sua falta de referência nos quase 300 artigos emanada Constituição da Républica Portuguesa que principia a nossa sociedade. Ou ainda, muito raramente escutada como objetivo e premissas nos discursos públicos que maximizam numa compensação relativa as expressões de qualidade de vida, dignidade de vida e melhores condições de vida seja lá isso o que for? Afinal qual o sentido da corrida à felicidade?  O que se busca nela?



Desenho 15_ Garatuja I por Caetana com 2 anos. A ideia do alcance de felicidade na expressão inata e num encontro sublime com a liberdade de riscar, sem ordem de cor e real no simples momento de prazer e criação. O pensamento do conceito de felicidade na falta da ordem e da presença do toque e de estar com outros.

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