annaC’uarentena|day 12
27março 2020
O sonho de ter super poderes, quem
nunca o teve? Na crença de os representar, como se uma antecipação
bem-aventurada anunciasse o sucesso de uma caçada do Homem pré-histórico, a
evocação de poderes sobre humanos vem acompanhando a evolução da História,
muito antes das histórias aos quadradinhos e do cinema ter transformado figuras,
como o Homem-Aranha, em super-heróis. Aliás, se a curiosidade nos inquietar,
constataremos as influências das culturas clássicas na transformação destas
figuras da Marvel que protagonizam histórias de super aventura dedicadas a ato
de interesse público e, suas proezas ficam marcadas na eliminação dos “vilões
“do enredo.
Deste imaginário, recorde-se a
pretendida “surhumanité” (super-humanidade) de Nietzche, citada em “Du
superman au surhomme” de Umberto Eco, num desígnio ideal de encontrar uma
qualquer proeza em prol do bem e da defesa de Todos neste momento de maior aflição que
um qualquer “vilão” provocou.
Apesar da ideia política inerente a este ensaio,
conseguir-se-á nesta altura, uma abordagem ao sentimento e consciência do Bem
Comum do contexto vivido, aliás de que trata a política senão de tal?!
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