sexta-feira, 27 de março de 2020



annaC’uarentena|day 12
27março 2020

O sonho de ter super poderes, quem nunca o teve? Na crença de os representar, como se uma antecipação bem-aventurada anunciasse o sucesso de uma caçada do Homem pré-histórico, a evocação de poderes sobre humanos vem acompanhando a evolução da História, muito antes das histórias aos quadradinhos e do cinema ter transformado figuras, como o Homem-Aranha, em super-heróis. Aliás, se a curiosidade nos inquietar, constataremos as influências das culturas clássicas na transformação destas figuras da Marvel que protagonizam histórias de super aventura dedicadas a ato de interesse público e, suas proezas ficam marcadas na eliminação dos “vilões “do enredo.

Deste imaginário, recorde-se a pretendida “surhumanité” (super-humanidade) de Nietzche, citada em “Du superman au surhomme” de Umberto Eco, num desígnio ideal de encontrar uma qualquer proeza em prol do bem e da defesa de Todos neste momento de maior aflição que um qualquer “vilão” provocou. 
Apesar da ideia política inerente a este ensaio, conseguir-se-á nesta altura, uma abordagem ao sentimento e consciência do Bem Comum do contexto vivido, aliás de que trata a política senão de tal?!

  Desenho 12- O super-herói, por Jorge com 17 anos. A ideia da evocação de uma qualquer proeza que salve esta “super-humanidade”. E, porque existem super poderes que até agora se escondiam, por debaixo de uma certa forma de máscara, é tempo agora de as revelar!

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