annaC’uarentena|day 4
19 março 2020
Do efeito borboleta (de Evan Treborn
em The butterfly Effect), a ideia dos frequentes apagões sofridos em
momentos de stress na tentativa de abandonar as memórias que inconscientemente guardava
de uma infância em sua vida. Na tentativa de as esquecer a necessidade, porém,
de uma regressão às origens, aos princípios fundamentais e essenciais da
memória que temos enquanto seres deste universo. Nesta hipótese que o nosso cérebro
permite, procura-se constantemente as razões e fundamentos de tudo o que nos
envolve, de todas as coisas, numa tentativa desenfreada de alterar o rumo das
mesmas. Todos os acontecimentos se assumem, assim, como consequências de todas
elas dando origem a tantas outras, muitas ainda imprevisíveis. (no bendito
futuro desconhecido!).
Seguindo esta interpretação o
efeito de borboleta é em ciência, uma expressão utilizada na teoria do caos para
fazer referência a uma das características mais marcantes nos sistemas caóticos:
as sensibilidades das condições iniciais para previsão dos acontecimentos
finais, a ideia culturalmente passada de que: o bater de asas de uma simples
borboleta na India poderá provocar uma tempestade de neve em Nova Iorque!
Acreditando nesta teoria, o curso
natural dos sistemas naturais em nosso redor nada tem a ver com o acaso e o desfecho
do que a seguir virá assumirá desfechos completamente díspares e imprevisíveis.
Portanto desenganem-se os mais
céticos, pois tudo que aí se encontra de nós dependerá, ainda num futuro muito incerto,
com a determinação do resultado muito diferente daquele que até agora imperava nas
equações propostas.
Aí estamos nós, envoltos de um
sentimento de lar, onde o espaço da casa não importa apenas a presença em família,
nos mais complexos sentidos que esta veio a tomar, interessa!
Apenas o amor por todas estas conexões
e ligações irá fazer vencer e no final tudo irá ficar bem. Nunca esquecendo que
as asas da borboleta continuarão a bater e o amanhã de cada um de nós depende.
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