annaC’uarentena|day 11
26março 2020
Duas representações d’O mar, na percepção que quem o
observa!
Nas diversas maneiras de perceber Todas as coisas, a percepção e representação visual é um comportamento associado ao pensamento visual próprio apenas do Homem.
Tudo no Universo existe para ser
visto, ouvido, cheirado, tocado nos sentidos que nos permitem perceber cada
experiência imediata de todas as coisas. Mas, esta percepção pode ser
enganadora, pois esta é dada por todas as experiências colaterais vividas, não
só por quem as percebe e revela (nas suas representações) como por quem as
apreende e contempla. Em muitos casos, é o próprio contemplador que se permite
a uma multiplicidade de interpretações que poderá revelar também o seu momento
vivido no momento da sua contemplação, coberta de individualidade. Acerca desta
dualidade e o engano que esta visão pode acarretar, Bruno Munari
atribui-lhe um certo toque de ilusionismo cedido pelos truques de óptica deste
fenómeno de visão.
De Leonardo da Vinci, o mais importante dos sentidos; a
visão, que apesar de carregar uma boa dose de ilusão, a visão é dos sentidos o menos
enganador.
Desenho 11_1|O
mar, por Sofia com 7 anos. A ideia de perceção de um mar no seu interior como um
habitáculo, poucas vezes vivido por cada um de nós. Esta interioridade, é o
nosso grande desafio na contemplação deste momento vivido.
Desenho 11_2|O mar, por Íris com 6 anos. A ideia de tudo
o que envolve o pensamento visual associado ao mar, uma vivência de momentos de
lazer e convívio agora na sua falta, valorizados!
Sem comentários:
Enviar um comentário