quinta-feira, 26 de março de 2020



annaC’uarentena|day 11
26março 2020

Duas representações d’O mar, na percepção que quem o observa!
Nestes dois desenhos, a ideia de apreensão distinta do mesmo “objecto”, o mar. Porém, ambos veículos de uma carga de elementos visuais sentidos em ambientes distintos do seu imaginário mas de forma una no seu próprio significado: o Mar. 

Nas diversas maneiras de perceber Todas as coisas, a percepção e representação visual é um comportamento associado ao pensamento visual próprio apenas do Homem.
Tudo no Universo existe para ser visto, ouvido, cheirado, tocado nos sentidos que nos permitem perceber cada experiência imediata de todas as coisas. Mas, esta percepção pode ser enganadora, pois esta é dada por todas as experiências colaterais vividas, não só por quem as percebe e revela (nas suas representações) como por quem as apreende e contempla. Em muitos casos, é o próprio contemplador que se permite a uma multiplicidade de interpretações que poderá revelar também o seu momento vivido no momento da sua contemplação, coberta de individualidade. Acerca desta dualidade e o engano que esta visão pode acarretar, Bruno Munari atribui-lhe um certo toque de ilusionismo cedido pelos truques de óptica deste fenómeno de visão.

De Leonardo da Vinci, o mais importante dos sentidos; a visão, que apesar de carregar uma boa dose de ilusão, a visão é dos sentidos o menos enganador.

                         
Desenho 11_1|O mar, por Sofia com 7 anos. A ideia de perceção de um mar no seu interior como um habitáculo, poucas vezes vivido por cada um de nós. Esta interioridade, é o nosso grande desafio na contemplação deste momento vivido.


Desenho 11_2|O mar, por Íris com 6 anos. A ideia de tudo o que envolve o pensamento visual associado ao mar, uma vivência de momentos de lazer e convívio agora na sua falta, valorizados!


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