Na calada da noite,
aproxima-se do terraço da casa. Uma vez mais aquela gineta se havia confundindo
com um simples gato, como aquele que se pensava ter visto aninhado no silvado
no percurso daquele dia. Não, não era um gato, na verdade apenas se concluíra tratar-se
de uma gineta pela agilidade do movimento daquela cauda felpuda ritmada de
anéis negros sobre as copas do zambujal (ou olival, dir-se-ia sem distinção
entre a oliveira e o zambujeiro!).
Era Outono, e a chuva miúda
que caía evidenciava as pequenas marcas de quatro dedos no solo (escondendo o
quinto dedo de suas patas) despertando uma perseguição às pegadas ali
encontradas juntamente com algumas framboesas silvestres que havia deixado para
trás no seu trilho. Agora, restava esperar pela noite cair-pode ser que a
gineta se aproxime de novo na casa!
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