annaC’uarentena|day 17
1 abril 2020
-Nas nuvens ou na Cloud?
Não se percebendo o momento vivido,
ou sequer a correspondência evidente da nossa atuação até agora, o que era, não
mais poderia ser! Apenas uma das inúmeras possibilidades às quais ninguém
poderá descartar como possível.
Aliás, na sua grande maioria as
pessoas não excluem a ideia de poder ser de outro modo diferente; uma ave, uma
joaninha, meio homem meio peixe, com pernas curtas ou longas as possibilidades
são inúmeras. Outros fins diferentes, contudo, nos obrigarão a criar modos de
nos movimentarmos, porque em tudo na vida a dinâmica da mutabilidade é real. No
bater das asas da ave ou de uma joaninha, no bater da barbatana do Homem-peixe
ou no pedalar das pernas curtas ou longas, que sempre adaptaram a distância dos
pedais à distância de um pé. Na verdade, quem aprende a andar de bicicleta uma
vez, jamais deixará de saber pedalar. E esta força motriz, é aquela que em
conjunto não poderá deixar de ser o que era.
Essa com certeza estará guardada
numa qualquer Cloud, para poder ser utilizada, quando tudo passar!
Desenho 17-Todos a pedalar, mas ninguém
consegue chegar aos pedais por Zé Miguel com 6 anos.
A ideia de
algo simples que todos aprendemos a fazer, andar de bicicleta, que todos
associamos ao movimento de pedalar associado à força incutida visando a maior
velocidade, aqui a de depressa chegar ao fim desta viagem. Ainda, a
possibilidade de voltar a fazê-lo como antes se fazia, porque quem aprende a
andar de bicicleta jamais esquece!
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