quinta-feira, 16 de abril de 2020



annaC’uarentena|day 31
16 abril 2020

Uma gata Camila que poderia muito bem ter-se chamado Zorbas.  Zorbas o gato grande e gordo, um gato de palavra, que assentiu cumprir a promessa feita a Kengah. Kengah, a gaivota apanhada pela maré negra, que assegurou a sua descendência deixando um ovo perante o qual Zorbas assentiu não só não o comer como ainda tomar conta da sua cria, inclusivamente a promessa de a ensinar a voar. Um gato versus uma gaivotinha, no máximo de simbolismo que Luís Sepúlveda deixa no texto fabulístico, mas com a força de uma parábola. Em História de uma gaivota e o gato que a ensinou a voar, a mensagem de esperança assente nos princípios essenciais da convivência humana: a amizade, o espírito de grupo, o respeito pela diferença e a honra do e um compromisso assumido, princípios fundamentais para o cumprimento de tamanha missão!
 Ei-la a harmonia universal assim em modo de fábula ou parábola. Obrigada Lucho.

Desenho 31_ A gata Camila por Sofia com 6 anos. A ideia de harmonia entre as espécies no simbolismo da História de uma Gaivota e do gato que a ensinou a voar de Luís Sepúlveda, que hoje partiu!


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